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sábado, 27 de dezembro de 2014

Mais um!

Arquivo pessoal do autor.
Finalizando um ano repleto de livros, fui presenteado, no amigo secreto da empresa, com mais um. "O teorema de Katherine", de Jonh Green (mesmo autor de "A culpa é das estrelas"), me foi dado pela colega de trabalho Deise Duarte.
Na descrição do amigo secreto, aquele momento que começa sempre com frases como "O meu amigo secreto é...", fui descrito como "... ele é muito chato, está sempre lendo e é um futuro professor de História.". Tenho que admitir que me encaixo bem nas características descritas acima. 
Arquivo pessoal do autor.
O meu presente ainda veio com um "cartão"(não sei se é de fato um cartão ou se tem outro nome) que eu simplesmente adorei! Nele consta uma citação de um dos meus livros favoritos: "A menina que roubava livros".

Deixo aqui meu agradecimento à Deise não só pelo presente, mas também pela capacidade de síntese. Me resumiu bem!

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Presente!

Arquivo pessoal do autor.
Alguns dias atrás fui surpreendido com este presente. "O caçador de pipas", de Khaled Hosseini, me foi dado pela querida Ana M. Biancini, da loja Maison Biansini (Shopping Pelotas).
Deixo aqui meu agradecimento à Ana pelo carinho. Fez meu dia mais feliz.
Obrigado!

terça-feira, 21 de outubro de 2014

"O menino do pijama listrado"

fonte: skoob.com.br
Bruno é uma menino comum, que vive com a família em uma casa confortável, em Berlim. Junto com a família, Bruno leva uma vida típica de um garoto de 9 anos. Possui amigos com quem brincar e uma irmã mais velha que "é um caso perdido".
Sua vida começa a mudar após a família receber a visita do "Fúria". Pouco tempo depois, Bruno será obrigado, juntamente com os demais, a se mudar e deixar para trás a vida em Berlim. Sem compreender bem o que está acontecendo, nem saber qual é exatamente a profissão do pai, tudo que Bruno sabe é que o pai precisa desemprenhar um importante trabalho em outro lugar e que o "Fúria" tem grandes planos para o mesmo.
Triste com a mudança para um local onde não há ninguém para brincar, nem casas próximas, nem os melhores amigos da vida toda, nem um corrimão de escada tão divertido quanto o de sua casa antiga, Bruno deseja voltar para Berlim imediatamente.
Na nova casa, de apenas três andares, o menino não consegue desempenhar sua atividade favorita: explorar. Tudo em "Haja-Vista" lhe parece sem graça. Mas eis que de seu quarto ele avista, ao longe, cabanas onde moram várias pessoas, onde todas usam o mesmo pijama listrado.
Bruno resolve então "explorar" para descobrir o que está acontecendo. Ao chegar próximo a cerca que rodeava as cabanas, Bruno conhece Shmuel, um menino magrelo que também usava um pijama listrado semelhante ao dos demais do seu lado da cerca.
Separados por uma cerca, nascerá entre os dois uma amizade incomum para os tempos de uma Alemanha Nazista.

De forma resumida, esta é a história de "O menino do pijama listrado". A narrativa é feita de forma lúdica, com a repetição expressões que deixam o leitor mais próximo de um vocabulário infantil. Ao longo das páginas o autor te leva para dentro do cotidiano da família de um oficial nazista. Você vai acompanhando as mudanças sofridas no cotidiano da família de Bruno e vendo como a política nazista afeta as relações familiares. As mudanças vão sendo relatadas na perspectiva de Bruno, nosso personagem central, um menino de 9 anos e que não compreende bem as mudanças que tem ocorrido no seu dia a dia.

fonte: cinehdfilmes.com
Sobre o filme, cabe dizer que é bem fiel ao livro. Me limitarei a dizer que no livro o final não está expresso de uma forma tão direta, apesar de ser perfeitamente compreensível. No filme a linguagem é mais direta, você visualiza o que acontece, mas as cenas bem feitas te deixaram com um nó na garganta.
Enfim, recomendo ambos.


"Bruno já havia lido muitos livros sobre exploradores, o suficiente para saber que nunca se sabia o que se poderia encontrar. Na maioria das vezes eles encontravam alguma coisa interessante que estava lá, cuidando da própria vida, esperando para ser descoberta (como a América). Outras vezes descobriam algo que deveria deixar em paz (como um rato morto no fundo do armário).
O menino pertencia à primeira categoria. Ele estava lá, cuidando da própria vida, esperando para ser descoberto." (p.95).



Título: "O menino do pijama listrado".
Autor: Jonh Boyne.
Editora: Cia das Letras.
Ano: 2007.


Título original: "The boy in the striped pyjamas."
Direção: Mark Herman
Ano: 2008.
Gênero: drama.

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Presentes!

Arquivo pessoal do autor.
Fui presenteado com os posters dos filmes "Mercenários 3" e "Lucy". Deixo aqui meu agradecimento à Gerusa, que trabalha no Cineflix Pelotas.
Segue aí as fotinhos dos mesmos!
















Arquivo pessoal do autor.
Arquivo pessoal do autor.

domingo, 12 de outubro de 2014

"O pequeno príncipe"

imagem extraída de annaesther.blogspot.com
Após uma pane no avião, o narrador de nossa história se vê obrigado a fazer um pouso em meio a deserto do Saara. Com a reserva de água limitada, e longe de qualquer cidade, o concerto do avião se torna uma questão de sobrevivência.
Eis que, no meio do nada, aparece um pequeno jovem que diz: "Por favor... desenha-me um carneiro!"
A partir de então, inicia-se uma amizade entre o piloto do avião quebrado e o pequeno príncipe. A cada dia, o piloto descobre um pouco mais sobre seu novo amigo.
O pequeno príncipe explica-lhe que veio de um pequeno planeta e passará a contar não somente sobre seu planeta, como também sobre outros planetas que visitou antes de chagar a Terra. Em cada um desses planetas, somos apresentados a um personagem diferente e a uma pequena história. Em cada história, uma pequena lição nós é passada. 
As letras grandes e as aquarelas feitas pelo autor deixam claro que "O pequeno príncipe" é um livro infantil, no entanto, acada frase percebemos que é um livro infantil que tem muito a nos ensinar.


“Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros me fazem entrar debaixo da terra. Os teus me chamarão para fora da toca, como se fossem música. E depois, olha! Vês, lá longe, os campos de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim não vale nada. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelos dourados. Então será maravilhoso quando tiveres me cativado. O trigo, que é dourado, fará com que eu me lembre de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo...” (p.66-67).

Título: "O pequeno príncipe".
Autor: Antonie de Saint-Exupéry.
Editora: Agir.
Ano: 2009.


domingo, 28 de setembro de 2014

"A menina que roubava livros", o livro.

imagem extraída de www.cutaction.com.br
O livro conta a história de Liesel Meminger. Uma menina filha de comunistas que se vê obrigada a deixar a mãe e, juntamente com o irmão, é encaminhada para os cuidados de um casal de alemães. Ainda na companhia da mãe e a caminho do novo lar, o irmão de Liesel morre. Durante o enterro do irmão, cai do bolso do coveiro um pequeno livro que seria o primeiro furto da roubadora de livros. O primeiro de muitos.
Na casa dos novos pais, em Molching, Liesel terá uma relação um pouco conflituosa com a nova mãe, a rabugenta Rosa Hubermann, mas encontrará na figura de Hans Hubermann, o novo pai, um grande amigo. Hans vai ensiná-la a ler e despertará em Liesel o amor pelos livros.
Na rua Himmel, fará novas amizades e terá em Rudy Steiner - o menino dos cabelos cor de limão, membro de uma família numerosa e aficionado por Jesse Owens - o seu melhor amigo.
Outro grande amigo de Liesel será Max, o judeu que irá se esconder no porão de sua casa. 
Toda trama se desenvolve durante o período em que o nazismo predominava. Período em que a guerra correu o mundo e deu muito trabalho a nossa narradora.

Já havia feito um post sobre o filme e, em geral, ele é bem fiel ao livro. O grande "algo a mais" do livro é a capacidade de fazer você se aproximar dos personagens e passar a aprecia-los por sua personalidade. Isso acontecerá sobretudo com relação a Rudy Staeiner, o amigo fiel e que está sempre disposto a receber um beijo de Liesel, e Hans Hubermann, o pai carinhoso, tocador de acordeon, de barba mal feita e olhos feitos de "bondade e prata derretida".
E quem nos conta tudo é a Morte, que se revela uma apreciadora das cores.

"Ao longo dos anos,
 vi inúmeros rapazes que pensavam estar correndo para outros rapazes. 
Não estão. 
Eles correm para mim." p.158.


Título: "A menina que roubava livros".
Autor: Markus Zusak.
Editora: Intrínseca.
Ano: 2007.

domingo, 21 de setembro de 2014

"Lucy"

fonte: filmkinotrailer.com
Ao longo da evolução do homem, nossa capacidade cerebral foi evoluindo. Utilizando apenas 10% desta capacidade, fomos capazes de criar uma sociedade altamente complexa e chegamos ao topo da cadeia alimentar. Mas, o que aconteceria se utilizássemos 100% do nosso potencial cerebral?
A jovem Lucy cai em uma armadilha e se vê obrigada a trabalhar para mafiosos. Seu trabalho, assim como o de três outros homens, é transportar, dentro de seu corpo, um pacote de uma nova droga (CPH4). No entanto, ao ser agredida, o pacote se rompe e o organismo de Lucy absorve a substância. Ela vê sua capacidade cerebral aumentar gradativamente e adquiri habilidades nunca antes vistas.
Numa corrida contra o tempo, Lucy quer impedir que os outros homens concluam sua tarefa e que a droga se espalhe. Perseguida pela mafia, ela irá contar com a ajuda do policial Pierre Del Rio e do professor Norman, que desenvolve pesquisas sobre a capacidade cerebral do homem.
Numa corrida contra o tempo, ninguém sabe que vai acontecer com Lucy quando ela atingir 100%!

De modo geral, o filme é muito bom, com um enredo bem interessante. A única crítica é que você sai do cinema com a sensação de que a história poderia ter sido mais desenvolvida. Toda trama se desenrola num curto espaço de tempo (2 dias, ao que parece), e como o filme tem muitas cenas de ação, deixa a sensação de que passou super rápido.
De resto, é um bom filme, com efeitos especiais bem trabalhados e boas atuações de Scarlett Johansson e Morgan Freeman.

Confira o trailer!




Título original: "Lucy".
Direção: Luc Besson.
Ano: 2014.
Gênero: ação, ficção científica.

domingo, 7 de setembro de 2014

"O símbolo perdido".

Imagem extraída de pt.wikipedia.org
Mais um livro de Dan Brown, mais uma obra memorável.
Para quem está enjoado da forma como o autor escreve, sinto informar que este livro segue exatamente a mesma técnica de escrita dos anteriores. O autor te prende a cada página, e cada capítulo traz sua dose suspense.
Em "O símbolo perdido", Dan Brown te convida a descobrir os mistérios de uma das sociedades "secretas" (ou "discreta", como diria o personagem Robert Langdon) mais antigas do mundo.
Ambientado em Washington DC, a trama se desenrola em meio aos principais pontos da capital estadunidense.
Robert Langdon recebe uma ligação e é chamado a dar uma palestra em Washington, a pedido de seu amigo Peter Solomon, um importante maçom e diretor dos Museus Smithsonian. Obrigado a se deslocar no mesmo dia, ao chegar no Capitólio dos Estado Unidos, descobre ter caído na armadilha de um lunático que sequestrou o seu amigo Peter e quer sua ajuda para encontrar os Antigos Mistérios, um saber capaz de dar ao homem poderes incríveis e que estaria sendo protegido pelo pelos maçons ao longo dos anos.
Como única forma de salvar Solomon, Landon se lança pelos principais pontos de Washington a procura da resposta. Contará com a ajuda de Katherine Solomon, irmã de Peter e cientista que vem fazendo descobertas no ramo pouco conhecido da ciência noética.
Surpreendente, Dan Brown irá te prender com as reviravoltas de uma trama cheia de mistérios.


Título: "O símbolo perdido".
Autor: Dan Brown.
Editora: Sextane.
Ano: 2009.

domingo, 20 de julho de 2014

"Diários de motocicleta". Um passeio pela América do Sul.

Imagem extraída de pt.wikipedia.org
O filme narra a viagem de Ernesto Guevara de La Serna - antes de se tornar "El Che" - estudante de medicina e Alberto Granado, bioquímico, em 1952.
Partindo de Buenos Aires, abordo de uma Norton 500, os dois amigos percorrem diferentes nações sul-americanas, passando pelo Chile, Peru, Colômbia e  terminando sua jornada em Caracas (Venezuela), onde se separam.
Ao longo da viagem, os amigos enfrentam dificuldades. A Norton dura aproximadamente 800 km, obrigando-os a abandoná-la e seguirem seu trajeto como caroneiros, além disso, os dois acabam enfrentando a falta de dinheiro e a fome.
No percurso, Ernesto e Alberto vão se deparando com as diferentes culturas e com as dificuldades econômicas dos povoados por onde passam. Das desigualdades sociais vistas ao longo da jornada, nasce em Ernesto a vontade de lutar pelos menos favorecidos.
Após a separação, os dois amigos só tornarão a se ver oito anos depois, tendo Ernesto já se tornado o comandante "Che Guevara".
Além da belíssima fotografia do longa (e da vontade que dá de sair pela América do Sul de moto) ficam duas dicas valiosas de livros. . O filme tem direção do brasileiro Walter Salles e é baseado nas obras "De moto pela América do Sul", escrita por Guevara, e "Travelling with Che Guevara: The making of a revolutionary"de Alberto Granado.
Imagem extraída de www.bestriders.com.br

Título original: "The motorcycle diaries".
Direção: Walter Salles.
Ano: 2003.
Gênero: drama, biografia.



terça-feira, 1 de julho de 2014

Um ano de blog!

Imagem extraída de paraisoweb.com.br
Estamos de aniversário! Hoje o blog completa um ano de vida. 1/07/2013 foi o dia em que tudo começou. Desde então, bastante coisa mudou.
Neste um ano de Café, eu passei de estudante a desempregado, de desempregado a empregado. De feliz aprovado em concurso público para frustrado com a morosidade do governo estadual.
O tempo dedicado ao trabalho deixava pouco tempo para as postagens. Tinha conseguido me organizar, mas fazem uns 4 meses que troquei de função dentro da empresa e ficou difícil de organizar meus horários.
Retomarei as postagens para continuarmos juntos pelos próximos anos.

Por agora, fica meu muito obrigado a todos por este primeiro ano de Café pra nós todos!

domingo, 15 de junho de 2014

"A menina que roubava livros", o filme.

Imagem extraída de cinemacao.com
Acho que me descobri um apreciador de filmes e livros que tem como ambiente a Segunda Guerra e o nazismo.
O longa tem um narrador atípico: a Morte nos conta, de forma lúdica, a história da menina Liesel Meminger que, filha de uma mãe comunista, vê sua família se separar com a morte do irmão e a perseguição nazista. A partir de então, passa a viver entre uma família humilde de alemães. Com uma difícil relação com a nova mãe, encontra no pai adotivo  apoio e o carinho. Este o ensina a ler e ela descobre a paixão pela leitura. Liesel então passa a roubar livros para ler e contar para o amigo judeu que está escondido em sua casa. Nos livros encontra a força para superar as tristezas impostas pela guerra. 
Não cheguei a ler o livro homônimo que dá origem ao filme, escrito por Markus Zusak. Mas olhando o filme individualmente, é um bom filme. A obra tem o mérito de mostrar que nem todos os alemães estavam a favor do nazismo.
 Apesar de ser um longa baseado em um livro, é importante tentarmos olhar isoladamente o filme. Li algumas críticas sobre o filme e me parecem que todas estão ligadas apenas às limitações dos diferentes tipos de mídia. Não é possível colocar em um filme todos os detalhes que o livro contém. E, ainda que fosse possível, é legal respeitar a originalidade de cada obra. 
Por fim, recomendo o filme.

Imagem extraída de brincandoefalandodearte.wordpress.com

Título original: "The book thief".
Direção: Brian Percival.
Ano: 2014.
Gênero: drama.

terça-feira, 27 de maio de 2014

"O Diário de Anne Frank"

Imagem extraída de aninhaguerreira.blogspot.com
Um dos livros mais lidos do mundo, se enquadra perfeitamente na "série de livros que você precisa de ler".
Anne Frank era a filha mais nova de uma família de judeus que viviam na Alemanha. Com a chegada de Hitler ao poder e o avanço do nazismo, que desencadeou uma perseguição implacável aos judeus, a família Frank foge para a Polônia. 
No entanto, a Polônia também caí sobre o controle nazista. Os Frank então decidem se esconder no "anexo secreto" do escritório de Otto Frank, o patriarca da família. Juntar-se-ão a eles mais uma família de amigos e um dentista, todos buscando escapar dos horrores do nazismo.
Desde então, Anne passa a manter um diário onde narra o dia a dia no "anexo secreto". Contando as coisas de seu cotidiano, Anne te convida a conhecer as tensões decorrentes de se estar preso com outras pessoas e o medo, sempre presente, de serem descobertos pelas tropas alemãs. 
O Diário de Anne Frank revela os conflitos internos do anexo secreto, a necessidade de racionamento dos alimentos e as dificuldades de adquiri-los, a expectativa pelo fim da Segunda Guerra Mundial e a queda de Hitler. Através do diário de Anne, você consegue perceber os horrores da guerra e do nazismo, o que faz deste livro uma importante fonte para conhecer mais sobre o assunto.
Em meio a todo este cenário caótico, Anne ainda acha tempo para viver as coisas típicas de uma adolescente, descobrindo sua sexualidade, se apaixonando e sonhando com dias melhores.

"Quero ser útil ou trazer alegria a todas as pessoas, mesmo àquelas que jamais conheci. Quero continuar vivendo depois da morte!"
Anne Frank.
Imagem extraída de https://www.facebook.com/annefrankauthor?fref=ts

Título: "O diário de Anne Frank".
Autor: Anne Frank (edição definitiva por Otto Frank e Mirjam Pressler).
Editora: Best Bolso.
Ano: 2013.

domingo, 16 de março de 2014

"Uma mente brilhante"

Imagem extraída de adorocinema.com
O filme, baseado no livro de Sylvia Nasar, narra a história de Jonh Forbes Nash, matemático norte-americano que ganhou o Prêmio Nobel de Economia, em 1994.
Interpretado por Russell Crowe, John Nash mostra-se um matemático talentoso quando ainda cursava a faculdade (Nash contrapôs Adan Smith, considerado o pai da economia moderna). 
Nash, no entanto, sofre de esquizofrenia, e as visões causadas pela doença afetam seu comportamento e sua vida como um todo, levando-o, inclusive, a ser internado em hospitais psiquiátricos por várias vezes.
Com uma interpretação incrível de Russel Crowe, o filme busca mostrar o lado genial de Nash e as dificuldades impostas pela doença. A sua luta para superar a doença e distinguir o real e o imaginário em sua mente. Para deixar o longa ainda melhor, atenção especial a relação de Nash e sua mulher Alícia, a quem dedica o a conquista do Nobel.



"Sempre acreditei nos números. Nas equações e na lógica que levam à razão. E após uma vida toda de buscas, pergunto: o que realmente é a lógica?" Quem decide a razão? Minha procura me levou através do físico, do metafísico, do ilusório e da volta. E fiz a descoberta mais importante da minha carreira. A descoberta mais importante da minha vida. É somente nas misteriosas equações do amor, que qualquer lógica ou razão pode ser encontrada."John Nash.


É, sem dúvida, um filme emocionante.



Título original: "A beautiful mind".
Direção: Ron Haward.
Ano: 2001
Gênero: drama, biografia.

quarta-feira, 12 de março de 2014

A parada nas postagens e o que isso muda na sua vida

Imagem extraída de aguidaequesabe.com
Este é um novo post, feito para justificar a falta de novos posts, ou o porque das atividades do blog estarem paradas.
Me formei em outubro, quando passei de "futuro da nação" para "problema social". Acontece que, menos de um mês depois, saí das estatísticas dos desempregados e, para a alegria do meu pai, arrumei um emprego.
Desde então, com a jornada de 44h de trabalho semanais, o cansaço tem tomado conta do meu ser. 
Tentarei a partir de agora retomar as publicações, aos poucos.

 Continuem comigo!


O que isso muda na sua vida?


Imagem extraída de youtube.com

domingo, 12 de janeiro de 2014

"Utopia"

Imagem extraída de baixarbonslivros.blogspot.com
Esta é uma obra que se mantém atualizada até os dias de hoje, mesmo tendo sido escrita em 1516 sob o título "De optimo reipublicae statu decque nova insula Utopia". O caráter de sua originalidade se deve as ideias socialistas apresentadas por Morus e que ainda hoje são discutidas. 
Morus explica que o livro é o relato puro e simples do que lhe foi contado por Rafael Hitlodeu (personagem fictício) que teria visitado a ilha de Utopia. 
Detalhe interessante da obra, é que Morus está escrevendo no período em que ocorrem os grandes descobrimentos e a ilha de Utopia está localizada no novo mundo, ele só esqueceu de perguntar a Hitlodeu a localização exata.
Morus usa sua obra para fazer uma crítica a sociedade inglesa de então: em Utopia, ressalta ele, só se trabalha o suficiente para produzir o que é realmente necessário. Bem ao contrário das condições de trabalho na Europa de então. Por ser cristão, concebe a sociedade de Utopia nos moldes cristãos: a sociedade utopiana se apresenta monogâmica; suicidas não tem direito a um velório descente; não existem jogos de azar, etc.
Morus traz uma série de ideias que seriam mais tarde discutidas por socialistas. Em Utopia os bens são coletivos e não existe a propriedade privada, nem a polícia e não existe a moeda. Morus ainda faz críticas a punição severas dos ladrões. Segundo a obra, em vez de uma pena severa, deveria-se fornecer os meios pra que o criminoso não precisa-se roubar. 
Enfim, procurei elencar aqui algumas das muitas ideias apresentadas por Morus em sua concepção de uma sociedade perfeita. Acima destas ideias, o livro vale a pena ser lido por nos permitir vislumbrar uma organização social diferente. Um mundo diferente é possível. 


Título: "Utopia".
Autor: Tomás Morus.
Editora: L&PM.
Ano: 2001.